do Poder sem peias... Ajoelhadas perante os governadores e de vara erguida para os seus administrados ou \"amigos\", eles são realmente órgãos malditos de uma organização social, que só anda escrita, agentes constitucionais de niilismo, manda‑chuvas de granizo nas searas que vão nascendo...
A palinódia do péssimo clima não satisfaz para explicar a marcha cruel em altos e baixos do povoamento do vale da Amazônia. Defende-se o clima megatérmico com o reconhecimento da isotermia favorável. No verão real vem o banho das chuvadas. O verão nominal corresponde à passagem do sol nos signos do inverno astronômico. As médias da temperatura oscilam na escala de uns sete graus, entre 25 suportáveis e 33 excepcionais. Os alíseos aliviam os rigores de queimada cósmica, espanando‑se as ventarolas e penachos dos palmares de Santarém, diminuindo o sopro reparador do Solimões para cima, como se fosse parando o folego de Boreas, cansado de chafurdar no tijucal da baixada. As noites refrescam pelo madrugar. Ali viver pode ser agradável, e os testemunhos competentes de Bates, de Wallace, de Smith e do reverendo Durand no-lo afirmam sem nenhum constrangimento.
De resto, a questão do clima não é atualmente