As terras litorâneas, que chegam a galgar os cem metros altimétricos, vêm do sul, apertadas sempre entre o mar e as escarpas mais fortes do araxá, dando volta pelas encostas orientais da Borborema e espraiando-se para oeste dos calcários da baixa e dilatada intumescência do Apoli. A chapada do Araripe, com as duas camadas da série cretácea, interpolada na cinta calcária, a Serra Grande e o altíssimo paredão da vertente leste da Ipiapaba, quase toda em xistos e gneiss, inda não detém a planície, para onde a vertente oeste, com sedimentos de arenito de permeio aos xistos e aos gneiss, desce por ladeiras ao grande espaço de suave declive e pouco acidentado do Piauí e do Maranhão. Atirando-se ali para o sul, a baixada esbarra nas fráguas em contorno à chapada das Mangabeiras, fechando-se nos contrafortes da Serra dos Coroados. É a faixa extensíssima de duas altitudes e larguras médias diferentes, a da mata e a do agreste, a da capoeira e a da catinga, a da praia e a do interior, em degraus de certo modo concêntricos e que terminam por alcançar as curiosas terras do alto sertão.
Junto propriamente ao oceano, a zona nortista é argiloarenosa, estendida em varzedos até quando começam a empolar as rochas de