e o favoritismo que multiplica os dispêndios e demora os resultados.
Afligidos pela calamidade nove estados da Federação, é interessante notar que entram eles francamente na exportação do país com elevadas parcelas. Na enfermidade não se lhes paralisam totalmente os braços. Sofrem, mas produzem. Couros, maniçoba ou mangabeira, carnaúba, fumo, algodão e açúcar, montam nos diagramas da exportação em colunas animantes de máxima. Neles nem tudo é esturricamento e solo amaldiçoado. Os vales do Itapicuru e do Mearim, o baixo Turiassu e o Parnaíba são terras de excelente lavradio; as margens do alto Canindé e do Poti espraiam-se em savanas onde pastam manadas inumeráveis, imperando os maniçobais da serra dos Matões a de Curimatã; as aluviões do baixo Jaguaribe, o vale do Acaraú, a chapada do Icó e dos Cariris Novos são de fertilidade pasmosa. Nas praias do Assú e Mossoró o sal enriquece o explorador; a região do Seridó produz o algodão de mais preço do Brasil; nos vales do Potengi, do Ceará, da Paraíba do Norte, às margens dos rios Capiberibe, Ipojuca, Serinhaém, Una, Mundaú, Sergipe e Piauí, a cana é a lavoura dos prodígios.
A fortuna dessas circunscrições políticas