Rumos e Perspectivas

está presa às medidas de modificabilidade, já sufragadas pelo bom senso nacional. A prática secular e as conquistas da ciência e da indústria moderna dão-se as mãos, para considerar solúvel em grande parte o enigma do nordeste. Efetuando as contas de balanço dos recursos dessa longa faixa, tão malfadada nas quotas médias da imensa fecundez do solo brasileiro, e, ao mesmo tempo, assinalando a situação das populações de sertanejos, que não cansam, nem desanimam na sua teima de apego ao solo ingrato que os seduz, avaliem-se as responsabilidades do Brasil de hoje e do que segue para diante, nas dobras do futuro nebuloso e carregado de gravames. A grande missão das nacionalidades hodiernas vem a ser também opor a civilização aos males cosmológicos, o gênio humano às agressões terrestres...

Repitamos sempre que a questão da seca não é simplesmente um fato meteórico, não é a dependente exclusiva de depressões báricas, de pecas ou fartas consignações udométricas, psícrométricas ou termométricas. O problema é social, confinado com os vexames de circunstâncias planetárias.

A estrada bem-orientada, a replanta obrigatória, o ensino racional da cultura agrícola e pastoril em novos moldes, o desenvolvimento