da açudagem pública e particular, a abertura de poços e canais, a polícia e a lei corrigindo o malfeitor, consertariam o desastre de tal situação.
O cangaceiro é mais o artista da desforra e o amador do crime que o profissional da coragem, sendo capaz de mandar a bala do trabuco às costas do inimigo e de aplicar a pimenta num suplício vergonhoso, de reclamar a bolsa do fazendeiro e de ofender a uma criança, de sustentar a quadrilha e de exaurir o município. Esse tipo é quase sempre instrumento de rivalidades e partidarismos, serventuário do ódio, oficial de diligência da vindita. Desastrosas noções, com o nome emprestado de honra e dignidade, instintos miseráveis servem-se desses elementos, acoroçoam‑nos e defendem-nos. Às represálias tremem as cidades, o juiz regressa espavorido. É a instituição infame e virulenta do salteador e da tocaia, piorando a fome e exarcerbando a seca... Românticos modernos pediam o ABC para cerrar as portas das prisões; contentar-nos-íamos que fechasse no Norte as tendas de ferreiro e atasse as mãos dos alfagemes da Pedra Tapada e da serra da Palmeira.
Com a educação conveniente, o sertanejo