para ocidente, como sejam o Itapicuru, o Paraguassu e o rio de Contas. O porte geográfico destes cursos-d'água mostra perfeitamente que a serra geral, infletindo em ramificações de sul para leste, perde acima do paralelo 16° a sua importância de contingência repressiva à formação e ao despejo desenvolvido das imensas torrentes fluviais, que desembocam pela costa norte do Brasil.
O Espírito Santo aperta-se entre e cadeia marítima e os alagadiços da foz do rio Doce, único que consegue atravessar a barra de cumes da cordilheira, servindo por isso de primeira entrada à descoberta de Minas; os outros se reduzem a medir a baixada litorânea nas 30 léguas transversais.
O Paraíba, na sua compridez de 950 quilômetros, é um teimoso serrano. Nasce nas ribanceiras paulistas, onde se altera o diorito constitucional no grés ferruginoso tão propício às lavouras, e cresce agarrado às asperezas montarazes, até que em São Fidélis se despede das alturas de 1.600 metros do nascedouro, pela baixada açucareira de Campos e São João da Barra. Contorcem-no as declividades por onde desce da elevada serra da Bocaina, talvez a dez léguas desse mesmo litoral, onde vai morrer, depois que começa a correr