feições esbatem-se na topografia dessa terra. Empolam-se e marcham as dunas por um litoral despido e vario, insidioso à navegação, com o seu gado "quitoca" e os seus varais de bagre seco; a banda da serra avulta com a selvatiqueza das encostas cheias de vegetação e cobertas de geada; e os campos estendem-se a perder de vista para o norte, leste e sul do planalto, onde Passo Fundo, Cruz Alta e Caxias assentam as fundações proeminentes. O rio Uruguai, reconhecido ao seu berço, o que tem nos custado bastante caro, concedeu-nos um pouco do ar da savana platina. É a campina interminável, cortada de sangas e bolhosa de coxilhas, a herbácea campanha riograndense, onde os matagais de cima da serra se detêm nalguns capões esparsos nos jerivás, umbus e butiás das canhadas e descambadas gaúchas. Repletas de rebanhos, não tanto como nos tempos em que o homem abatia a rês, só para lhe churrasquear uma costela, desenrola-se o descampado para o ocidente e o sul dos campos da Vacaria, indo defrontar com a Argentina, na região das antigas Missões: São Borja, Itaqui e Uruguaiana e com a República Oriental nas planuras do Quaraí e Jaguarão. Os limites com o Uruguai não têm a distinção de álveo único e profundo, o traço a meio no correr de uma bacia, a crista