o devia aproximar da verdade, escondida maliciosamente entre vapores e nas volutas invisíveis da atmosfera variável. Evidentemente as chuvas estão subordinadas ao capricho dos ventos, à maior ou menor altitude ou grau de umidade, são fator complexo, e componente cuja estabilidade marca um certo lineamento no jogo escapadiço dos fenômenos da meteorologia. Por isso, o regime pluviométrico pode explicar-nos com suficiência a isotermia de pontos irregularmente dispostos em diferentes círculos mínimos, dando à parte de Minas o clima equatorial e a um trecho do litoral paulista o mesmo que o de Pernambuco.
Sempre cresce de grau a complicação de achar constantes expressivas entre as variáveis dependentes do clima de vastas regiões, distintas em latitude e nas suas disposições superficiais ou estruturais. Nas terras centrais do Brasil as curvas de isotermia como que se enovelam. Da hipertermia arábica ou tripolitana das corixas matogrossenses, atinge-se aos 15° mínima e 25 máxima normais da chapada pireneica. O vento do pampa, que por lá chega, baixa a temperatura a alguns graus negativos; o do Norte, gargalaçado do vale amazônico, eleva-a a mais de 40° positivos. Em Minas, porém, circo de terras altas, placadas em tabuleiros notáveis,