e boiadas, que vêm do Camapuã ou Rio Claro, no rumo de Uberaba.
A viação férrea, que conseguiu grades admissíveis para trepar a serra do Mar e a Mantiqueira, e bem assim a navegação do Paraguai e a da costa marítima apagaram as outras veredas, que ora jazem nos roteiros históricos das andadas sertanejas. Pirapora, Catalão e Três Lagoas já servidas de trilhos, anunciam que se começa a romper a soledade, no programa mais adequado ao progresso dessas terras, dando‑lhes ao corpo anquilosado vibrações e medulas. A T. S. F. e a teledinâmica hão de benfeitorizar a solitude. E já apontam as aves mecânicas, acabadas de chocar no cérebro de inventores, as quais hão de cobrir de estradas indestrutíveis e infinitas, de um dia para o outro, o Brasil inteiro, abrindo as asas de jaburus ou gafanhotos artificiais e manobrando abaixo e acima em pleno céu do Cruzeiro do Sul.
Singrados os horizontes das terras centrais por caminhos que somente a Indústria e a Poesia — aquela um código cientifico de verificações e esta um estatuto rítmico de antecipações — seriam capazes de apontar ao homem, a civilização brasileira tem necessidade de se inclinar decisivamente para o centro do território, resguardando-se do litoral corrompido e ameaçado