Toda a sociedade não passa de uma conspiração pública, imprescindível e permanente, dos interesses da continuidade e da conservação.
Associam-se os vivos na dupla intenção de ataque e de defesa, ora quando, por exemplo, vegetais se dispõem, resistindo às invasões mudas e cerradas de concorrentes, ou as tribos de abelhas arranjam os celeiros de uma autoprovidência; e, melhor ainda, quando o homem reforça os nobres ideais de perfeição, solidarizando-se cada vez mais, do pé do estafeta à armação das aeronaves, do grito habitual do \"Ô de casa!\" ao voo trepidante das centelhas entre as antenas internacionais da Marconi e da Telefunquen.
Estreituras vantajosas da filosofia reduziram a noção da sociedade a do organismo nascendo