e crescendo, com os mil acidentes próprios da vida a mais intensiva e a mais complexa, tal se fosse a dos polipeiros, que se limitassem à secreção de calcário, mas inventassem os postulados da geometria, o teorema de d'Alembert ou as regras da moral sem Deus.

Vemos, sem contudo aproveitar bastante as lições decorrentes, que as sociedades sofrem todos os males e se enriquecem de todos os bens, parando no desenvolvimento, ou arrancando para a frente, soçobrando e vencendo. Perdem-se muitas no venenoso marasmo da consciência coletiva, empoçadas na relaxação e no crime, e ganham outras na livre aceitação da disciplina e da ordem, prosperando na economia e no pudor, no trabalho e na virtude. Há sociedades felizes e desgraçadas, na tara idêntica dos indivíduos que trazem nas meninges o seu horóscopo. Com as mesmas instituições, nos minutos, horas e dias do mesmo século, distinguem-se na variedade das existências e no desconforme dos destinos. Todas elas dão frutos bons e maus e se aparentam no largo todo cooperativo da família humana. Não há homem isolado; como não há sociedade isolada, senão as que retrogradam.

No século das descobertas marítimas, a sociedade ocidental delegou embaixadores ao incógnito