Rumos e Perspectivas

propícios te prolonguem os dias de felicidade..." Retorna a palavra mágica à tona da frase vibratória...

O mal-estar de Euclides da Cunha define-se nesses períodos amargosos de insatisfeito. A pepineira burocrática azedava-o. Dir-se-ia ingratidão, o que era a displicência de turvado, na sua marcha de desassombro e retitude, tristemente corvejada na existência de trabalho e de paz aparente.

Em outubro, também de 1908, Euclides nos mandava de novo: "Toda a nossa vida é feita desse tributo às frivolidades que a malignam. Gastam-se dias de agitação bárbara e inútil, para se ter uma meia hora de felicidade e paz, como esta." Um não sei que fá-lo dolente. O forte, o amigo das rajadas, o impressionista dantesco, o troglodita de lampejos deliquesce nas delicadezas feminis do sentir, onde repassasse a pena oculta e intraduzível de sua melancolia. Então o seu espírito parece comprazer-se na companhia daqueles que dele se aproximam por motivos longínquos e superiores: "... apareceu-me em casa um quarentão de rosto pensativo e olhos profundos. Era o professor George Dumas. Calcula o meu espanto; e em que torturas andou o meu francês barbarizado. Passei com o grande sábio a hora mais ilustre