História social do Brasil: a época republicana - Tomo III

nacional. Na primeira hora adotara-se a do club de Lopes Trovão: cópia inestética, em listas auriverdes, do pavilhão norte-americano. Pareceu ridícula. Em 19 de Novembro foi decretada a definitiva, proposta por Teixeira Mendes(3) Nota do Autor por intermédio de Benjamin Constant: respeitava o desenho da bandeira imperial, menos o escudo, em cujo lugar resplandece o globo estrelado com o dístico de Comte: Ordem e Progresso. Esse lema apregoava o predomínio duma filosofia. Dir-se-ia o novo regímen embrulhado nas faixas da religião da Humanidade. Era ilusório. Não revela a bandeira a preeminência duma convicção, porém dum homem: a ocasional preeminência de Benjamin. Culto e sentido de uma geração: das Escolas Militar e Politécnica, de 1878-88...(4). Nota do Autor Nos fatos políticos e sociais de então a projeção do positivismo é mais de uma educação, disciplinante, do que de um programa, em execução. Explica Sampaio Corrêa o sentimento de ordem que, apesar de tudo, se manteve naqueles tempos confusos, "pela disciplina mental dos nossos homens, que recebiam a influência, direta ou indireta, da escola positivista..."(5). Nota do Autor Um subconsciente de resistência à anarquia conserva as velhas linhas do liberalismo imperial. Flameja, de contrapartida, o laicismo comum às ideias radicais.

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