Animação cívica
Os aprestos militares datavam de 1915, quando foi criado o serviço de conscrição, a exemplo das nações mais ameaçadas. Em 1915 e 16, inúmeros tiros de guerra tinham sido fundados em todo o país. O ano de 1917 foi harmoniosamente marcial. Na capital e nos Estados, a mocidade das escolas e do comércio alistou-se nos seus batalhões de voluntários. O Tiro 7, do Rio de Janeiro, tornou-se célebre, pelas personalidades ilustres que nele juraram bandeira. Estudantes de todos os cursos militarizaram-se, apressadamente instruídos por inferiores do Exército. A parada de 7 de setembro de 1917 foi memorável. Significava uma demonstração de forças imprevistas. Afluíram ao Rio "atiradores" de todas as províncias. Representantes de todos os "tiros" estaduais marcharam em continência ao presidente da República. Formara-se, de fato, eficiente e novo, um exército, em cujo entusiasmo pulsava um profundo sentimento de Pátria.
Teve o governo a habilidade de fazer a guerra à Alemanha sem sacrificar contingentes de terra nos campos de Europa e limitando à remessa de uma flotilha de policiamento a sua contribuição naval. A índole da nossa participação no conflito (reconhecendo o estado de guerra que a Alemanha nos impunha nos mares) não exigia mais. O peso da colaboração norte-americana abateu a balança do lado dos aliados: salvou-os. O Brasil não aumentou,