Nenhum nome seria melhor recebido do país que o de Ruy Barbosa. Um mês inteiro, foi o preferido dos meios políticos. Mas se o povo o queria, temiam-no os governadores, sendo que o hostilizava o da Bahia, Antonio Moniz, seu adversário na terra natal.
Corriam então em Paris as negociações da paz. Esquivara-se Ruy da chefia da delegação brasileira, que Rodrigues Alves mandara oferecer-lhe. Recaíra a escolha num senador que aliava à notável cultura jurídica os títulos duma extensa e brilhante carreira pública: o sr. Epitácio Pessoa. Paraibano, ministro aposentado do Supremo Tribunal, representante, no Senado, do seu pequeno estado, a missão da Paz o destacou do plano habitual da política. Tornou-se justamente uma figura do cenário internacional. Sobre ele, portanto, tinham de pousar os olhos inquietos os empresários da "sucessão", na sua pressa de concordar numa fórmula que paralisasse a propaganda ruísta.
Presidência Epitácio
Epitácio Pessoa recebeu com surpresa, na Europa, a notícia de o terem indicado(277). Nota do Autor Admiraram-se - lisonjeando-nos - os diplomatas de Versalhes, do exemplo do Brasil, que fixava as suas preferências num homem representativo fora das intrigas partidárias, elegendo-o