que os distinguia, conforme o testemunho do mesmo Marquês.
Francisco Luis Saturnino da Veiga, que já trazia seguramente de sua terra um começo de instrução, cuidou de aperfeiçoar os seus estudos e, mal entrado na adolescência, ambicionou ser mestre-escola.
Joaquim Manoel de Macedo conta que entre 1807 e 1810 começou a funcionar, na Rua do Ouvidor, onde existe hoje a loja América e China, a aula do novo professor.(1) Nota do Autor
Alguns anos antes, entre setembro de 1788 e fins de 1789, ele andara por Vila Rica e parece que lá pensara estabelecer o seu colégio.
O que fez em Vila Rica, como lá viveu, não é lícito, à míngua de dados positivos, avançar muita cousa. Mas sem temeridade se pode afirmar que deve ter se aproximado do grupo dos Inconfidentes. Que desse grupo e dos seus feitos literários teve para logo notícia. Chegara-lhe às mãos uma cópia das "Cartas Chilenas" e ele as recopiou com a "sua letra maravilhosa em successivos cadernos".(2) Nota do Autor Daí a publicação feita mais de meio século depois por seu neto Luis Francisco da Veiga.