"Terno Paz, bom Maneschi; Aurelio caro,
Alvares extremoso, Almeida humano,
Ferrão prestante, valedor Montano,
Moniz que extrahes teu nome ao tempo avaro!"(l2) Nota do Autor
A amizade, o sentimento da amizade, Evaristo pintou como "uma filha do céo" descida ao mundo para abrandar o peito humano depois da queda do Paraíso Terrestre...
Quem sabia ser tão bom amigo e tão alto colocava a amizade, havia de ter apurada a afeição fraterna.
De seu irmão Bernardo Jacintho da Veiga, que em 1819 se mudou para Minas Gerais, por motivo de moléstia, Evaristo se despediu num soneto datado de 29 de julho desse ano, em que dizia:
"Campos do Rio Verde, eu vos entrego
Metade d'alma num irmão querido,
Que das enfermidades opprimido
Busca em vós refrigerio, paz, socego".
Estaria nesses versos, na imagem da "metade d'alma", uma reminiscência da leitura de Horacio, na ode Ad Navem Virgili: