"Navis quae tibi creditum debes
Virgilium, finibus Atticis reddas
Incolumem, pretor, et serves
Animae dimitium meae".
Também ao irmão Lourenço Xavier da Veiga, que partiu para Minas, ele dedicou um soneto cheio do mesmo sentimento.
Mas não só os amigos e os irmãos cantava o poeta. No seu caderno de poesias há também, sob o véu de uma forma por vezes rebuscada, o amor, a nota erótica. Marilias, Nises, Armias, Lilias, Ulias, Ullimas, Isbellas começam a passar pelos poemas de Evaristo, quando ele chega aos vinte anos. São sonetos, cantigas e madrigais, tudo a trair a influência dos Arcades portugueses e também dos mineiros. Quem foi essa outra Marilia? E essa Isbella? E Nise? E Lilia? Moças do Rio de Dom João VI? Fantasia de adolescente? Criaturas ideais?
Mistério. Entretanto, o tom de alguns dos poemas, sobretudo pela decepção que revelam, está a indicar que houve criaturas de carne e osso disfarçadas sob este ou aquele nome. Cantando "o brando sexo aos amores consagrado" ele diz:
"Vós sois funesta causa de meus prantos,
O motivo cruel de minhas dôres".