Mas, mais forte que o lírico em Evaristo era o político, maior que o poeta o patriota, que os sucessos da Independência iam despertar.
Em 1821, começava o dúbio, o equívoco, o complicado processo da emancipação política do Brasil, tornado assim pela transferência da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro; e iniciava-se a primeira fase da crise constitucionalista entre nós. Nos seus primórdios, essa crise se declarou por influência dos sucessos de Portugal, com o movimento insurrecional do Porto e sua consequência última - a instalação das Cortes de Lisboa em janeiro de 1821. A repercussão mais eficaz aqui foi na tropa auxiliadora portuguesa, de cujo pronunciamento resultou o juramento prévio de D. João VI, em 26 de fevereiro do mesmo ano, à Constituição que fosse votada pelas Cortes. Evaristo, rapaz de 21 anos, não ficou indiferente aos acontecimentos e no dia seguinte compôs um soneto comemorando o fato. Para ele "raiava da liberdade a aurora", prostrando "em Terra, morta, a Tyrania".
Não sem procedência afirma Oliveira Lima(13) Nota do Autor que o ano de 1821 pode denominar-se no Brasil - ano do constitucionalismo português. Muita gente então, o elemento conservador mais receoso de desordens e infenso a aventuras, alimentava