a esperança de que o advento das novas instituições não importaria numa ruptura com Portugal, continuando o Reino Unido com os dois países em pé de igualdade, à sombra do constitucionalismo inaugurado às margens do Tejo, numa espécie de monarquia dual, servindo a Coroa de traço de união.
Dessa esperança participou Evaristo. Raiasse "da liberdade a rubra aurora", sim, caísse o despotismo. Mas a liberdade com que sonhava era a instalação do regime liberal no governo, era a implantação do sistema constitucional, mantidos os laços que uniam Portugal e o Brasil.
A 27 de julho de 1821, glosava num soneto laudatório o mote - "portugueses são sempre portugueses" e menos de um mês depois, a 21 de agosto, tecia loas ao Soberano Congresso Nacional:
"Vós cujo alto saber, prudência rara
Do povo aos males de continuo attende;
Vós, cujo zelo os foros nos defende
e o grande Codigo à Nação prepara".
A "nação" era Portugal e era o Brasil, fazendo uma só pátria.
Dias após, em 20 de setembro, o acontecimento celebrado era a entrada de D. João VI nas Cortes e o juramento ali prestado: