"Com rosto affavel, gesto prazenteiro
Lá vae das Cortes no salão entrando,
Do Luso Estado o Chefe Venerando
Dos cidadãos o cidadão primeiro".
E cantava como heróis "o grande Thomaz", o "grande Carneiro..." Mas essa esperança era vã, era uma triste ilusão do poeta Evaristo. Se entre os homens que encabeçaram o movimento constitucional em Portugal havia um ou outro de feitio liberal extreme e sincero, querendo a liberdade também para o Brasil, no fundo do movimento fermentavam despeitos, ressentimentos, queixas contra a preponderância que a antiga colônia assumira desde que a família real nela se estabelecera. O manifesto inaugural das Cortes de Lisboa era a melhor prova disso. E não tardaram os constitucionalistas de Portugal em demonstrar a sua malquerença, o seu desamor e a sua incompreensão das cousas do Brasil.
Foram surgindo, uma após outras, as resoluções das Cortes de Lisboa, todas no firme propósito de restabelecer a antiga submissão dos tempos coloniais e, pelos fins de 1821, já ninguém que tivesse sentimentos sinceramente brasileiros, perseverava na ilusão do começo do ano.
Foi quando despertou em Evaristo o verdadeiro patriota, vendo em sua terra uma pátria à