considerado entre os sábios europeus da sua época(1)Nota do Autor.
A lei da hereditariedade das aptidões intelectuais, e predileções científicas e sociais, tem mais uma confirmação na individualidade do general Couto de Magalhães. O gosto decidido que tem pelas viagens e explorações, herdou dos seus antepassados, o grande navegante português Magalhães, assim como o amor pelo estudo das ciências astronômicas e naturais recebeu de ponto mais próximo, qual o seu avô dr. José Vieira Couto.
Para São Paulo veio o jovem Couto de Magalhães concluir seus estudos de preparatórios, matriculou-se no curso jurídico, completou o tirocínio acadêmico em 1859 e defendeu teses para doutoramento em 1860.
Ao tempo que estudava as matérias da Academia, ocupava-se também com as letras e conquistou o nome de bom literato entre os colegas. Na imprensa apareceu frequentemente, sempre com brilho; e o volume que publicou em 1860 — 'Os Guaianazes' — confirmou a reputação adquirida. Demos a palavra a ele próprio, para os traços da sua vida acadêmica e a carta prólogo dirigida a seu amigo, o Conselheiro Homem de Melo.
"Esse pequeno conto ('Os Guaianazes') é, como tudo o que tenho escrito, feito aos trambolhões e às carreiras. Lembras-te ainda daquele nosso bom tempo de saudosa memória da rua da Forca? Formávamos um grupo engraçado e cômico, sobretudo quando