Correspondência entre D.Pedro II e o Barão do Rio Branco

de França que sabe repartir o seu tempo entre as altas preocupações da político e o culto das letras". Embora publicada sem o nome do autor, essa declaração veio torná-lo mais que transparente, não só pelo título ali invocado, que no Brasil só competia a D. Pedro II, como ainda porque eram bem sabidos os pendores do monarca pelo assunto, que explorou proficientemente. Revela, de fato, aquele trabalho, estudo acurado da matéria com informação segura das fontes bibliográficas, das modalidades dialectais, da morfologia e etimologia dos vocábulos. Sobre a utilidade do ensino da língua tupi escreveu o Imperador estas palavras, que os muitos reformadores da instrução pública no Brasil nunca leram: "A língua tupi tem para os brasileiros grande importância... O imperador tem mostrado desde muito tempo a vários de seus ministros a vantagem do ensino dessa língua"...

"As notas de D. Pedro II podem ser consultadas com proveito pelos estudiosos que encontrarão nelas um resumo lúcido das principais regras do idioma ´suave e elegante, mas estranho e copioso`, como disse o Pe. Luís Figueira. Pena é que

Correspondência entre D.Pedro II e o Barão do Rio Branco - Página 34 - Thumb Visualização
Formato
Texto