Se muito se interessava pelo conteúdo da obra, pelo "substancial tutano" da mesma e pelo seu caráter informativo, o Imperador não desdenhava por isso a apresentação da separata; diversas vezes se preocupa com tal assunto e a ele se refere em suas cartas:
"Mande imprimir cinqüenta exemplares dêsse artigo a parte, no formato melhor, no papel melhor e com encadernação como sabem fazê-lo os inglêses".
Volta ao assunto na carta de 11 de maio:
"Espero que o papel seja do melhor assim como o tipo, e até vinte exemplares de simples e boa encadernação inglêsa".
Patenteia-se, pois, pela leitura destas cartas, a grande ajuda prestada por D. Pedro II a Rio-Branco na elaboração da famosa separata "Brésil".
A primeira carta dirigida pelo Barão do Rio-Branco a D. Pedro II data do dia 7 de junho de 1889; mas não tenho infelizmente o documento - se é que o Imperador o fez pessoalmente - pelo qual Rio-Branco ficava autorizado a corresponder-se diretamente com ele. Nas cartas expedidas pelo Imperador,