Correspondência entre D.Pedro II e o Barão do Rio Branco

nos meses de abril e maio, não existe a menor referência ao assunto. Mas não resta dúvida de que houve autorização, e isto podemos comprová-lo desde as primeiras linhas da mencionada carta de Rio-Branco:

"Senhor,

Eu peço a Vossa Majestade Imperial mil perdões pela demora com que agradeço a grande honra que Vossa Majestade me fez, e que é a maior de quantas tenho recebido da benevolência de Vossa Majestade..."

A carta de Rio-Branco é um longo e minucioso relatório das suas pesquisas, das consultas e entrevistas com historiadores, literatos e cientistas brasileiros e franceses, dos enormes esforços empreendidos para levar a cabo, da maneira mais completa possível, a elaboração da separata "Brésil".

"Tenho estado êstes últimos tempos muito sobrecarregado de trabalho, deitando-me quase sempre às 3, 5 e 6 horas da manhã, e só para tomar repouso insuficiente pois preciso acudir à revisão de provas que me chegam de diferentes lados".

Realmente, ocupava-se Rio-Branco, naquela época, da publicação da separata

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