essa que, com o decorrer das semanas chegou a irritar o próprio Visconde do Rio-Branco. Tal importância foi adquirindo o que poderíamos chamar o "caso Paranhos", que Cotegipe, por sua vez aborrecido com a recusa sistemática do Imperador e, na sua ausência, com os argumentos evasivos da Princesa Regente, acabou fazendo dessa nomeação uma questão fechada. Ao levar a proposta de nomeação à Princesa Isabel, Cotegipe, com autorização de Caxias, estava decidido a jogar nela a sorte de todo o gabinete e da própria situação conservadora. De manhã em casa ele dissera aos seus íntimos: "Hoje, ou sai a nomeação de Paranhos ou sai a demissão do gabinete. O rapaz tem valor, tem merecimento para o cargo..."(16) Nota do Autor
Afinal Cotegipe saiu vitorioso dessa luta, embora a vitória fosse diminuída no seu brilho pelo fato de ter sido a Princesa Regente quem, a 27 de maio de 1876, assinou o ato nomeação.
O homem que tanto se opusera à nomeação de Paranhos em 1876; aquele que