A pontuação aqui usada foi acrescentada pelo próprio Barão do Rio-Branco. Quase todos os que estudaram a personalidade de Rio-Branco sempre se referiram a tal telegrama, mas, desconhecendo o original, tiveram que basear-se em versões mais ou menos completas. O Sr. Alvaro Lins, por exemplo, cita o texto encontrado nos papéis e documentos pertencentes ao Barão e que se acham no Arquivo do Itamaraty. Por esta razão, o famoso telegrama sempre foi atribuído a D. Pedro II, e, positivamente, nunca foi ele o expedidor.
As duas primeiras palavras do telegrama eliminam de entrada a possibilidade de ser o mesmo de autoria de D. Pedro II: "Phrase textual" prova que se trata da transmissão de uma opinião emitida pelo Imperador a respeito do Barão, dum conselho imperial mandado a Rio-Branco por intermédio de um amigo. Este fato é confirmado, não só pelo teor do texto propriamente dito, como por outros detalhes. No texto, que aí difere dos até hoje publicados, é muito clara a referência ao Barão: "quero-lhe muito, diga que fique" (e não, como sempre foi citado "Quero-o muito. Digo que