do dever, um govêrno liberal e honesto e tantos dias de glória que contam e contarão sempre entre os primeiros do Brasil".
A resposta de D. Pedro II é sóbria e simples, bem de acordo com a atitude serena que sempre caracterizou a sua pessoa: "Só cumpri o dever de Brasileiro e ainda espero prestar, embora exilado, os serviços possíveis".
Prova do carinho de D. Pedro II para com Rio-Branco, é o texto da carta do dia 11 de setembro de 1890, na qual o Imperador, confirmando o seu telegrama de pêsames mandado na véspera por ocasião do falecimento da Viscondessa do Rio-Branco, usa palavras verdadeiramente fraternais.
Prosseguindo no que poderíamos chamar o seu culto ao Imperador, Rio-Branco não deixa passar sem manifestar-se, a 2 de dezembro, a passagem da data natalícia do Imperador, e telegrafa ao Monarca em termos dos mais afetuosos. O augusto aniversariante agradece por telegrama e por carta. Poucos dias mais tarde, Rio-Branco escreve a D. Pedro II por ocasião do primeiro aniversário do falecimento da Imperatriz a carta que reproduzo neste livro,