O positivismo na República: notas sobre a história do positivismo no Brasil

seria, na opinião dos positivistas, a medida que viria solucionar a luta na qual os Estados Unidos intervieram militarmente. "Ninguém que sinceramente busque inspiração no altruísmo e na razão - fontes únicas da sã política, conforme proclamou o velho José Bonifácio - poderá jamais justificar a luta fratricida dos nossos irmãos mexicanos entre si, nem a cruel intervenção de que acabam de ser vítimas, por parte dos nossos irmãos norte-americanos, mediante um execrado desvirtuamento do generoso princípio de Jefferson adotado por Monroe. As alegadas recusas de homenagens à bandeira de qualquer nação motivariam, no máximo, um protesto internacional; nem sequer permitiriam a cessação de relações diplomáticas existentes (...). Os nossos irmãos norte-americanos devem lembrar-se que a primazia humana não cabe ao número nem à riqueza. O valor moral e mental excedem incomparavelmente à capacidade material. Washington, Franklin, Jefferson... e seus dignos sucessores, jamais admitiram a conduta que o governo norte-americano tem seguido, orgulhoso de sua atual força material, com menosprezo da moral e da razão. Cumpre, pois, que as forças guerreiras norte-americanas(3) Nota do Autor retirem-se imediatamente do México, reparando, dignamente, um arrastamento militarista que todos devemos esforçar-nos, quanto antes, por lançar no eterno olvido"(4). Nota do Autor

Do mesmo modo que aconselhavam essas medidas aos norte-americanos, os positivistas dirigiam-se também

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