O positivismo na República: notas sobre a história do positivismo no Brasil

aos mexicanos e aos brasileiros. "Ao governo brasileiro, mais do que a qualquer outro, incumbe vir prestar aos nossos irmãos norte-americanos o serviço verdadeiramente fraternal de recordar-lhes o cumprimento desse iniludível dever. Semelhante missão é imposta ao governo brasileiro, não só pelas antigas relações simpáticas que o ligam aos nossos irmãos norte-americanos, mas também como uma reparação da grave culpa que, durante o Império, cometeram os nossos antepassados, sendo o governo brasileiro o único que reconheceu a nefanda tentativa dinástica do segundo Bonaparte, contra o México. Quanto aos nossos irmãos mexicanos, urge que não se deixem cegar por um feroz amor-próprio nacional, aceitando barbaramente a luta que os nossos irmãos norte-americanos acabam iniquamente de provocar. Suspendam todo e qualquer desforço guerreiro e apelem para o arbitramento. Rejeitado, porventura, semelhante alvitre, proponham a sorte. Recusado esse meio extremo, cedam à fatalidade das circunstâncias, com a dignidade com que se conformariam a um cataclisma cósmico. A elite humana que geme sob as atrocidades oriundas das paixões e preconceitos guerreiros e industrialistas, ficará então a seu lado, nesse angustioso transe, anunciando a sentença iniludível da Posteridade"(5). Nota do Autor

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