O positivismo na República: notas sobre a história do positivismo no Brasil

CONCLUSÃO

Nas páginas que precederam limitei-me a reunir algumas notas relativas à história do positivismo - ou melhor dito: do comtismo do Apostolado, - referentes a um período que cobre quase vinte anos da história do regime republicano no Brasil. A minha intenção consistiu, uma vez ainda, em procurar assinalar mais um aspecto das vicissitudes por que passam, na América, as doutrinas de importação, o modo pelo qual essas doutrinas de origem europeia se conformam ou deformam em face do meio novo; o que lhes permitiu vingar, o que lhes impediu medrar, o que as aclimatou e aquilo que delas subsiste, ao fim de algum tempo, depois de transplantadas para o solo novo da América.

Tem sido essa a minha principal preocupação, ao longo de já alguns anos de estudos e de trabalhos, à procura de uma compreensão mais clara e distinta dessa movediça - ou aparentemente movediça - realidade brasileira...

É bem modesta, é mesmo muito pobre a contribuição que aqui trago. Consiste principalmente na reunião de textos que estão esquecidos nos muitos folhetos que os apóstolos positivistas publicaram e que, no entanto, são de grande importância para a elaboração de uma série de trabalhos de análise, necessários à compreensão da história das nossas ideias.

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