daomeano de Dan-gbi, no "terreiro" do Senhor do Bonfim, do pai de santo Apolinário Gomes da Mota, no Oiteiro, em Casa Amarela. Abelardo Duarte, em estudo recente, apresenta essa sobrevivência em Maceió.(5) Nota do Autor Fato idêntico tinha sido comprovado, em outras partes do Brasil, por Edison Carneiro, Aydano do Couto Ferraz e Nunes Pereira, que, no seu livro A Casa das Minas, analisa, com farta documentação, as manifestações do culto vodu no Maranhão.
Da maior importância é o estudo que sobre a contribuição bantu - é assim que prefiro grafar e concomitantemente pronunciar, pois assim é que encontro, palavra oxítona, e não paroxítona, em Nina Rodrigues, em Artur Ramos, em Gilberto Freyre, não me satisfazendo a explicação de Renato Mendonça em A Influência Africana no Português do Brasil - faz o professor Waldemar Valente e onde vai ele destacar a influência espírita mais acentuada nos terreiros, onde predomina o contingente bantu.
Aliás, essa tendência a um sincretismo mais intenso com as práticas espíritas foi, também, observada nas Alagoas por Abelardo Duarte que chega a dizer: "O sincretismo com o catolicismo e, ultimamente, em maior escala, com o espiritismo vem dando margem a novas seitas. Surgiram as 'linhas' e 'pontos' de Umbanda".(6) Nota do Autor
Por sinal que o professor Waldemar Valente afirma: "Mesmo nos candomblés de caboclo, onde a influência banto é mais pronunciada, percebe-se que a infiltração católica e espírita se processa a passos largos. E principalmente espírita".