O ponto culminante da arte popular do rio, para quem não quer esmiuçar, estaria porventura no armazéns do sr. José Martins, negociante da cidade do Rio Branco, antigo Urubu.
Não sei se o leitor sabe que os chapéus de seda de ouricuri do Urubu têm fama "universal"...
Esse cavalheiro, especializado em artigos da região, tem, arrumadas mais ou menos, em colunas que são mais altas do que os fregueses, pilhas de cordas de rede de caroá, tecidos variadíssimos de lã, redes de tucum e de caroá, cestinhas de caroá e de fibra de buriti, cousas de cipó, chapéus de todo gênero, desde as fibras plebeias até o aristocrático ouricuri e alguns trabalhos de tecelagem. Saindo de sua casa, sai-se também do sertão do Nordeste.
Mas, não para aí a sucessão de artes populares. Pelo contrário. Com os coqueiros da Bahia aparecem as rendeiras de bilro, nos barrancos, nas cidades, em febril atividade.