financeira que se deslocara para os Estados Unidos, impuseram o seu ponto de vista na conferência de Genova, em 1922, iniciando-se assim a política da revalorização e da estabilização das moedas, a fim de assegurar-se o restabelecimento do padrão ouro na Europa.
A luta econômica prosseguia, entretanto, sob os auspícios da Liga das Nações com o alvo bem claro de reduzir a potência industrial da Alemanha pela incorporação à Polônia da região carbonífera da Silésia, bem como do parque mecanofatureiro ali existente. Toda a reação do sentimento alemão contra o regime que lhe foi imposto pelo Tratado de Versalhes obedece pura e simplesmente a preocupações de ordem econômica, sendo os seus aspectos políticos mera forma de disfarce do desejo profundo que trabalha a nação alemã no sentido da reconquista dos territórios, cuja mutilação reduziu tão sensivelmente o potencial econômico do Reich. A perda das jazidas de ferro da Alsácia e da Lorena e dos campos carboníferos da Silésia com a privação que talvez não seja apenas temporária da região hulhífera do Saar, conjuntamente com o sacrifício das fontes de matérias-primas contidas nas colônias a que teve de renunciar, representa uma situação de inferioridade econômica explicativa da atual atitude do povo alemão, abdicando todas as suas liberdades nas mãos do ditador nazista em troca da esperança de uma restituição dos elementos de grandeza material deque o Reich foi despojado pelos vencedores de 1918.