Não foi simples efeito de apreciação banal de algumas analogias superficiais sem grande significação sociológica, o conceito que intuitivamente o brasileiro veio a formar da semelhança da sua posição na América à situação dos Estados Unidos, em contraste com o que se passa em relação às outras nações do continente. Os pontos de contato, tais como a grandeza territorial, condições geográficas favoráveis à expansão contínua de uma nacionalidade unificada, riquezas naturais e outros traços que nos aproximam da república do norte pouco valor apresentam na determinação de uma analogia que procede da identidade de circunstâncias muito mais profundas e nas quais se delineiam problemas da mesma natureza e finalidades que oferecem mais de um aspecto comum. O Brasil e os Estados Unidos são no continente americano os dois únicos casos de nacionalidades a que se pode aplicar com rigor sociológico o qualificativo de novas. As outras nações representam transplantações puras e simples de fragmentos das sociedades europeias, de que as respectivas populações foram destacadas no processo da colonização. Há algumas exceções a que em seguida aludiremos,