no aproveitamento dos recursos da técnica científica aplicada aos fatos da vida econômica
Com o desenvolvimento acelerado de tais aplicações da ciência às necessidades práticas adveio uma posição nitidamente desfavorável ao individualismo e altamente propícia à ascendência coletivista. Não somente as consequências de um regime individualista na esfera da produção tenderam a estabelecer a confusão e mesmo o caos pela impossibilidade de conciliar as iniciativas do empreendimento particular com as condições geradas pelas possibilidades técnicas cada vez mais amplas, como dessas mesmas condições promanou um ambiente social extremamente favorável à coordenação dos elementos mais fracos e incapazes de conquistar situações satisfatórias em um sistema onde as aptidões dos elementos melhor dotados não encontravam tropeços nem limitações. A organização dos que eram individualmente fracos e a anarquia acarretada pelos choques das iniciativas contraditórias dos fortes criaram desse modo um estado de cousas que pelo menos aparentemente envolvia a prova impressionante da falência do individualismo.
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A guerra mundial veio a precipitar os acontecimentos já visivelmente esboçados por entre a prosperidade dos anos que a precederam. Todas as guerras envolveram