materiais, as qualidades pessoais do guerreiro ficavam anuladas. O segredo da vitória reduzia-se à massa de material disponível e ao número de indivíduos que o manipulassem. Do homem individual apenas se reclamava agilidade para tirar o maior partido possível do instrumento mecânico de morte que lhe era confiado, durante o tempo em que o destino lhe permitia sobreviver na refrega. E considerando-se em conjunto o panorama da guerra, ainda mais esmagadora era a demonstração da supremacia incontrastável das massas, fossem elas de aço, de substâncias explosivas ou de carne humana. Um almirante inglês escreveu um livro notável proclamando o triunfo das forças desarmadas, em cujas páginas conseguiu com impecável lógica interpretar a vitória dos aliados em termos de intendência. A epopeia tomou a forma prosaica da vigilância policial do bloqueio.

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Seria impossível imaginar-se conjunto de índices mais impressionantes da ascendência do coletivismo e do descrédito do individualismo, que as manifestações da vida contemporânea em todos os seus aspectos, desde o encerramento da grande guerra. Por toda a parte o conceito da organização, da disciplina férrea submetendo o indivíduo ao ritmo da sociedade e do sacrifício dos interesses e pontos de vista particulares à eficiência do conjunto afirma-se vitoriosamente e é