Do escambo à escravidão. As relações econômicas de portugueses e índios na colonização do Brasil. 1500-1580

os portugueses domesticaram as estrelas, montaram nos ventos, para se converterem nos primeiros marinheiros do mar oceano. Não tendo de salvaguardar o Ocidente, ficaram livres para forjar as armas com as quais as outras nações, mais tarde, receberam em paga mais do que o Oriente. As consequências de sua perícia, do seu lugar na península ibérica e entre as nações europeias, são assuntos interessantes, mas, no momento, postos de lado. Dentro dos amplos limites de suas andanças no ultramar, só se examina a sua maneira de tratar com as novas terras; e no âmbito restrito do estudo desse tema, só um aspecto foi aqui destacado: quais eram as relações econômicas dos portugueses com os índios do Brasil, ao iniciar-se a colonização?

Meus agradecimentos a quantos me ajudaram na preparação deste estudo dirigem-se primeiro ao dr. Frederic Chapin Lane, da Universidade John Hopkins. Meu débito para com ele começou antes mesmo que eu iniciasse, sob sua direção, a dissertação da qual se desenvolveu este estudo. Dirijo também meus agradecimentos ao dr. Alan Krebs Manchester, da Universidade Duke, que conhecendo meu trabalho e tendo lido a referida dissertação, ajudou-lhe a elaboração com críticas baseadas no seu profundo conhecimento do Brasil.

Agradeço ao dr. Kent Roberts Greenfield, chairman do Departamento de História da Universidade John Hopkins, e ao dr. Leonardo Olschki, que leram o texto e fizeram muitas sugestões valiosas. Registro também o meu débito para com o dr. James Alexander Robertson, já falecido, que por vários anos criticou meu trabalho com seu inimitável tom de ceticismo benevolente e liberalmente despendeu comigo muito de sua vasta cultura. Ao dr. James Fitton Couch apresento meus agradecimentos, que não bastam para exprimir o quanto lhe devo.

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