O Marquês de Pombal e o Brasil

INTRODUÇÃO

Quando Sebastião José de Carvalho, então Conde de Oeiras, transferiu da Bahia para o Rio de Janeiro o Marquês do Lavradio, no ano de 1769, já a sua posição de homem de governo se definira e assentara.

As duras lutas travadas com os Jesuítas, com a velha nobreza de Portugal, com a Espanha peninsular, com os ingleses, na recuperação de direitos e interesses perdidos pelo Tratado de Methuen de 1703, e com os franceses pelo Pacto de Família, tinham-no consagrado varão de mérito excepcional. Já também se tinha tornado o grande campeão da restauração de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1º de novembro de 1755. Criara a Junta e a Aula de Comércio, bem como o Erário Régio, com o que estabelecia para sempre, em Portugal e no Brasil, os fundamentos essenciais à sua administração pública e particular, em bases sólidas e duradouras.

Dada a origem e importância dessas lutas, ódios e ressentimentos brotaram e se mantêm contra ele.

Com a introdução de novas leis regendo e dando norma às atividades econômicas, industriais, políticas, comerciais e administrativas do país, tudo mudara no Reino e seus domínios. Havia movimento e vibração. A análise de cada grupo de leis então estabelecidas, permite-nos apreciar com segurança o sentido construtivo das mesmas.

Para escrever sobre o Marquês de Pombal e o Brasil, além da farta documentação que possuímos, foi-nos possível reunir, nestes últimos anos, boa parte dos livros

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