às tropas invasoras de D. Pedro de Cevallos, pela fuga vergonhosa do governador José Elói Madureira, o mesmo acontecendo com as fortalezas de São Miguel e Sta. Teresa, então comandada por Tomás Luís Osório.
A autoridade jurisdicional do Vice-Rei Marquês do Lavradio se cingia à Capitania do Rio de Janeiro, Ilha de Sta. Catarina, Continente do Rio Grande de São Pedro, e Colônia do Sacramento. É certo que ao Vice-Rei cabia maior autoridade que aos governadores e capitães-generais de Minas e de São Paulo, mas cada um deles governava com toda a autoridade que lhes emprestava o respetivo instrumento de nomeação. Só no plano geral de defesa contra a ação dos inimigos externos, tinha o Vice-Rei autoridade para determinar o que um e outro deveriam fazer para que a unidade na ação fosse mantida.
O mesmo intuito teve Pombal quando transferiu do Maranhão para o Pará, isto é, de São Luís para Belém, a sede principal do governo do Estado do Grão-Pará e do Maranhão.
A ameaça de ocupação pelos franceses, espanhóis e ingleses de toda a região norte do rio das Amazonas, foi a causa dessa mudança, logo seguida pela criação das povoações de Macapá, Bragança e Mazagão, com colonos vindos das ilhas e do próprio presídio africano de Mazagão, que obedecendo a esse intuito, fora entregue por Pombal aos muçulmanos.
Uma vez instalada a povoação de Macapá, deu-se início à construção da sua grande fortaleza, que com a do forte Príncipe da Beira, passaram a constituir os dois mais fortes baluartes da resistência portuguesa contra o perigo das invasões estrangeiras no norte e no oeste do país.
A terceira medida, obedecendo a fins rigorosamente idênticos aos anteriores, foi o da criação da Capitania