O Marquês de Pombal e o Brasil

Egmont, visando estabelecer o controle das passagens marítimas do Atlântico para o Pacífico, na zona sul da América.

"Sendo, pois este o estado das cousas pertencentes aos portos e sertões do sul das capitanias do Rio de Janeiro e São Paulo, até a dita margem setentrional do Rio da Prata: sendo para nós hoje os castelhanos o mesmo que antes foram os jesuítas, dos quais até o tempo da sua expulsão receberam as ordens, e depois dela estão praticando conosco a doutrina: e sendo estes os grandes e sérios objetos com que devo instruir a V. Ex.ª pelo que toca aos mesmos vizinhos castelhanos, passo a participar-lhe para lhe servirem de regras, as últimas ordens de Sua Majestade, que depois do referido Tratado de 10 de fevereiro de 1763, se têm expedido ao governo do Rio de Janeiro, sobre esta matéria."

"Todas V. Ex.ª achará indicadas no Catálogo Doc. nº 16 – que acompanha esta Quarta Carta. E se não couber no tempo extraírem-se dos registros as cópias das cartas que nele se acusam, pelo primeiro navio de guerra que partir para essas partes, as remeterei a V. Ex.ª, indefectivelmente. Porque [note-se a advertência] sem uma cabal noção delas não poderá V. Ex.ª formar deste gravíssimo negócio o claro juízo que lhe é necessário para conduzir os importantíssimos interesses que esta Coroa tem na resistência aos castelhanos e na expugnação deles – quanto for possível – dos pontos e sertões meridionais, ou do sul do Estado do Brasil."

Esta carta, como as três outras da mesma data de 14 de abril de 1769 foram assinadas por Pombal no Palácio de N. Sra. da Ajuda, em Lisboa.

Assim, temos de forma insofismável, o pensamento e a opinião do Marquês de Pombal sobre o que ele considerava fundamental ao conhecimento do Marquês

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