para sublimar eventos da jornada, estâncias em que descreve como "el General Flores Baldes" auxiliou os moradores de Pernambuco e autoridades da Bahia a repelir normandos. Reinava ainda a fase de harmonia entre portugueses e espanhóis no início da era dos Filipes ante o inimigo comum, a qual não tardaria a se dissipar sob os golpes de zelos nacionais e interesses feridos. Enquanto não se azedava o dissídio, fora, porém, magnificamente agasalhado Diogo Flores Valdez na Cidade do Salvador e em Olinda, a troco de auxílio no combate ao inimigo. Rezava o poema de Peraza, Relación Cierta y Verdadera que trata de la Vitoria y toma de la Parayva, onde enumera como o general venceu a franceses, tomou-lhes um porto e incendiou naus e casas que lá dispunham. A obra foi impressa em Sevilha na oficina de Fernando Maldonado no ano de 1584, melhor aquinhoado pela sorte o praça do que o comandante, cujo trabalho sobre as regiões sulinas percorridas na ocasião continua inédito nas gavetas de arquivos espanhóis.
Da atenta leitura do manuscrito, que depois de findo lhe remetemos, assombrou-se o Embaixador, como não podia deixar de suceder, acerca do espantoso aspecto da resistência da população de lusa origem no Brasil, mal armada e pior socorrida, contra poderosos alienígenas, donos do mar e de legiões de mercenários, providos de esmagadores recursos financeiros e da melhor técnica de guerra. Contudo, tiveram contra si o obstáculo de professarem outros costumes, tradições, língua e crença, que se tornou intransponível à conquista da América Lusitana. Um espírito de sua envergadura tinha por força das circunstâncias de se demorar no extraordinário fenômeno histórico. Não lhe escaparia a razão maior do hodierno império brasileiro formado por esses elementos, o quinto do mundo, que lhe permitiram estender-se