cartas geográficas o nome de "franceses", desde o cabo S. Roque ao pontal de Cananéia. Daí, toda vez que se lhe deparava oportunidade em viagens pela Europa, procurava dados sobre o intercâmbio havido no fim da Renascença e épocas seguintes entre a França e o Nordeste brasileiro.
Igual era o seu interesse pela luta contra os holandeses na mesma região. A propósito expendia argutos comentários quanto ao influxo de hebreus lusos, conversos, semiconversos e outros de origem flamenga, os quais, a seu ver, tinham sido benéficos ao desenvolvimento da região açucareira nordestina, antes e durante a ocupação batava. Felicitava-nos por esse motivo pelo modo como tínhamos descrito o período, infelizmente não raro deturpado por toda sorte de tendenciosas interpretações de fatos, em que se refletem paixões de momento adversas à elevação como deve ser compreendida a exegese dos fatos.
Entretanto, não se limitara o Embaixador Bandeira de Mello, em enfronhar-se nos principais passos da história do seu estado natal. Subvencionara entre escritores do Nordeste, nos do Brasil e nos do exterior, pesquisas sobre o que perto ou a distância com ela se relacionasse, de onde a ideia primeira da Fundação Pedro II, com sede no, castelo d'Eu, na Normandia. Voltou-se simultaneamente para os arquivos de Espanha, atraído pelo episódio paraibano de Diogo Flores Valdez, em que sobremaneira lhe impressionava a odisseia do general comandante da esquadra, a maior até então enviada à América Meridional pelo Demônio do Meio-Dia, a fim de escorraçar rivais dos mares do sul.
Os incidentes da empresa conexos a fastos paraibanos, inspiraram vários autores inclusive em poemas épicos. Um certo Juan Peraza, soldado da frota, escreveu