de que era necessário fazer sentir que a "ordem é uma realidade", o Marechal reformou os protestadores e como no dia seguinte se realizassem demonstrações violentas em frente à casa de Deodoro, o governo decretou o estado de sítio e aproveitou as circunstâncias para prender alguns civis e militares e deportar outros para o alto Amazonas.

Os anos de 1893 e 1894 marcam a fase mais dramática da República, pela duração da luta, a veemência das increpações respectivas entre os contendores e, infelizmente, em contrário à apregoada sentimentalidade brasileira, a ferocidade com que se trataram os antagonistas na prática de vinditas que nivelaram alguns de seus autores aos piores caudilhos e sicários latino-americanos.

O Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina foram sede de combates encarniçados. Na capital federal e em Niterói, em consequência da rebelião da Armada, travaram-se choques violentos. São Paulo foi poupado de tais morticínios e serviu de para-choque. Conteve a invasão federalista e limitou-se a remeter tropas às fronteiras do sul e ao litoral. Pelo seu poderio econômico aguentou as finanças da União e pôde continuar a produzir e prosperar, sem embargo da ronda dos navios rebeldes nas costas do Estado e da pressão exercida nas divisas com o Paraná.

Apoio de São Paulo ao Marechal Floriano

São Paulo, como vimos, ficou entre dois fogos. O governo Bernardino de Campos, integrado por republicanos de lei, identificou os seus destinos com os de Floriano,