Bettencourt, que por sua vez, a 24 de maio de 1890, transfere o governo ao General Cândido Costa e depois ao dr. Fernando Abott.
A 14 de julho de 1890, decretada a Constituição estadual, na qual se incluíram todas as ideias rejeitadas na da União, Júlio de Castilhos é eleito pela Assembleia Constituinte presidente por unanimidade.
Quando Deodoro desfechou o golpe de Estado a 3 de novembro de 1891, Júlio de Castilhos, embora contrário a esse ato, prontificou-se a manter a ordem e teve de abandonar o poder a 12 do mesmo mês.
Começou então um período de confusão deplorável, em que o governo passou pelas seguintes mãos: General Mena Barreto; Junta governativa composta dos srs. Assis Brasil, Barros Cassal e Rocha Osório; General Barreto Leite; Barros Cassal; novamente General Barreto Leite e Visconde de Pelotas.
Ao mesmo tempo que um movimento reivindicador congregava vários próceres castilhistas na Argentina, os federalistas reuniam-se em Bagé, sob a presidência do General José Nunes da Silva Tavares, e aclamavam seu chefe Silveira Martins e candidato à presidência Joca Tavares.
Nessa fase é que se desenhou francamente a separação ideológica entre os dois grupos principais dessa luta. Os castilhistas teimavam irredutivelmente em manter a constituição comtista, enquanto os federalistas anunciaram que a substituiriam por uma constituição republicana modelada segundo os princípios do governo parlamentar e com a não reelegibilidade do presidente para o período imediato, precaução para evitar a perpetuidade positivista no poder. Pregavam igualmente os federalistas o estabelecimento do parlamentarismo na União,