entanto, à "descomunal ambição de Castilhos" e comentou: "Os nossos homens não sabem ter abnegação inteira".
Aí estão, rapidamente sumariados, os antecedentes dos sucessos que vão transformar-se numa sangrenta guerra civil. Abalos que se propagarão por todo o Brasil e voltarão, muitos anos depois, a provocar novas lutas, fundadas nas mesmas causas que determinaram os primeiros embates entre positivistas e federalistas.
A 25 de janeiro de 1893, realizadas as eleições, deram a vitória a Júlio de Castilhos, que tomou posse do governo perante a Assembleia presidida pelo dr. Protásio Alves.
Desta feita, porém, não se conformaram os gasparistas, que empunharam armas para resolver a pendência, uma vez que não aceitavam a imposição das teorias comtistas, que julgavam incompatíveis com o espírito da Constituição de 1891.
Os revolucionários invadiram as fronteiras do Rio Grande sob o comando do General Silva Tavares e, a 5 de fevereiro, Gumercindo Saraiva mobilizou as suas colunas. O manifesto dos federalistas, a 15 de março, dava as razões do embate.
Nessa emergência, Floriano decidiu intervir e ordenou às forças federais que auxiliassem o governo de Júlio de Castilhos. Estava acesa a guerra civil, que só terminaria completamente com a anistia decretada pelo governo Prudente de Morais.
Até o mês de abril de 1893, os combatentes do General Silva Tavares, legalista, limitavam-se a encontros de