numa luta cheia de lances de bravura, mas sem vantagens de ordem militar.
A 14 de setembro, nos dias em que o concurso da esquadra parecia realentar o federalismo, Gumercindo Saraiva lançava uma proclamação em que dizia: "Às armas todos aqueles para quem a virtude não é um mito, a liberdade uma ilusão, a justiça uma mentira, o lar um santuário". Depois expendia queixas contra o governo federal e "contra o carrasco da nossa pátria e o seu lacaio que governa este Estado". Asseverava ainda que D. Pedrito, Lavras, Caçapava, Encruzilhada haviam sido entregues pelo Exército.
O manifesto, assinado pelo General-Chefe do 1° Corpo do Exército Libertador, no acampamento de Irapuã, concluía: "Nossa província não tem donatário, varram o que nos humilha, desonra e empobrece".
A falta de coordenação entre os guerrilheiros sulistas e a Marinha prejudicou, como vimos, o andamento e o êxito das operações, ao passo que Floriano, arrimado no estado de sítio, punha a esquadra rebelde fora da lei com o decreto n° 1560 de 10 de outubro de 1893, que rezava:
"Considerando que a bandeira nacional simboliza e exprime a personalidade da União, a perpetuidade da Pátria e sua soberania internacional,
Decreta: art° I — Para todo e qualquer feito de direito privado, público e internacional, são declarados destituídos de suas imunidades, privilégios e prerrogativas, e bem assim privados da proteção da bandeira nacional, os navios de guerra, os navios de comércio armados e as fortalezas dos revoltosos que auxiliam a revolta".
Firmavam o decreto: Firmo Chaves, Marinha; Fernando Lobo, Justiça e Negócios do Interior; Carlos