A 30 de setembro de 1928 faleceu Jorge Tibiriçá. As homenagens oficiais e as do povo confundiram-se em imponente manifestação de pesar.
Para encerrar, algumas palavras sobre a esposa e os descendentes do ilustre extinto.
A viúva, d. Ana Tibiriçá, senhora que fora mãe de 11 filhos e de quem já conhecemos as provas da dedicação e de energia com que lutou ao lado do esposo em muitos transes difíceis, continuou a trabalhar em favor de obras pias e filantrópicas, como a Maternidade, a Cruz Vermelha, o hospital de Indianópolis e outras instituições.
A filha mais velha, Leonor, casada com o dr. Afrodísio Coelho, engenheiro agrônomo, químico do Instituto Agronômico, onde fora incumbido pelo dr. Carlos Botelho de estudar a extração e o preparo da borracha de maniçoba. Lavrador de café, muito cooperou nos debates das associações agrícolas para a defesa do produto.
D. Anita Tibiriçá, formada em farmácia em 1915, temperamento ativo, realizador, em que se revê a tenacidade e o espírito dominador do avô paterno João Tibiriçá. Montou e dirigiu um grande laboratório, onde orientou pessoalmente os departamentos técnicos e a parte administrativa e comercial. Arrojada esportista na mocidade, foi a primeira mulher que tirou carta de motorista no Brasil, a 23 de dezembro de 1907.
Georgina, casada com o dr. Gustavo Paes de Barros, estudante que ganhara um prêmio de viagem e depois de militar na advocacia ocupou o cargo de promotor em várias cidades paulistas.
Jorge Tibiriçá, formado em medicina, afamado clínico de urologia e 30 anos médico da Assistência em São Paulo, posto onde granjeou unânime simpatia dos seus colegas e revelou notável zelo e competência profissional.