Jorge Tibiriçá e sua época (1855-1928) T2

Intelectual propenso a estudos históricos, o dr. Jorge Tibiriçá formou uma das mais completas coleções de livros, nacionais e estrangeiros, acerca da Guerra do Paraguai e da diplomacia brasileira no Império. Coligiu nas suas leituras e pesquisas dados inéditos para um livro em que dará a lume interessantíssimas informações sobre os serviços de intendência e alimentação das tropas brasileiras naquela guerra.

Depositário dos arquivos paternos, é sua intenção doar ao Estado documentos de valia para a melhor elucidação da história paulista.

João Tibiriçá Neto, engenheiro agrônomo diplomado pela Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova York. Trabalhou na construção da E. Ferro São Paulo-Rio Grande em 1908, assim como na Araraquarense e em ferrovias do norte do Brasil, no Maranhão. Dotado de notável vocação musical, era exímio violoncelista.

Paulo Tibiriçá, médico e professor de medicina, titular por concurso da cadeira de anatomia patológica da Faculdade de Porto Alegre e de duas livres docências, inteligência clara e viva de cientista, e caráter expansivo e sociável, em que se pronunciaram mais os dons da família materna, os Queirós Teles.

Ex-presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia da capital gaúcha, fez importantes comunicações naquele orgão e publicou mais de 60 trabalhos sobre assuntos de sua especialidade e problemas médico-sanitários.

Antônio Tibiriçá, cartorista e homem de letras.

Em 1929, a fazenda de Ressaca, o bem mais precioso arrolado no inventário de Tibiriçá é vendida, poucos meses antes da crise mundial, por 900 contos a Arlindo Pacheco, que mandou dividir a grande gleba e revendeu muitos lotes a antigos colonos da família.

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