E como consequência de um gesto de humanidade e fidalguia do Capitão Castilho, o governo brasileiro rompeu as relações com Portugal, entregando os passaportes ao ministro luso no Brasil, Conde de Parati, ato que consternou verdadeiramente a nação portuguesa.
O final da revolta foi lúgubre. No Rio, abandonadas a esquadra e as fortalezas e marcada a data de entrada de uns vasos de guerra adquiridos no estrangeiro e comandados pelo Almirante Jerônimo Gonçalves, as baterias acumuladas sobre os morros e em vários redutos da cidade abriram infernal bombardeio de peças de todos os calibres sobre as carcaças vazias das belonaves e sobre os fortes reduzidos a ruínas. Imenso e espetacular fogo de artifício, clareado pelos holofotes cujos feixes espancavam armações sepulcrais e pedras desmanteladas. Triste prazer do vencedor, que se completou com o sadismo de inúmeras vinditas, execuções e assassínios que enodoam essas páginas da nossa história. As únicas vítimas vingadas foram as estrangeiras, para as quais o país teve que pagar vultosas indenizações. As nacionais foram trucidadas sem reparação e sem justiça.
No sul, após muitos encontros entre as colunas florianistas e castilhistas de um lado, e federalistas do outro, a vitória sorriu às forças legais, salientando-se entre os principais chefes vencedores os nomes de Pinheiro Machado, General Hipólito Ribeiro, General Ribeiro Lopes e Fernando Abott. A luta entre a gente brava e cavalheiresca dos pampas também foi marcada por tristíssimos feitos e chacinas dignas de ilustrar o fanatismo de Solano de Lopes e de Manuel Rosas.
A batalha de Ianduí marcou a clarinada da vitória, mas os vencidos caíram também com glória e heroísmo.